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Sobre o medo.

  • Foto do escritor: Fernando Dório
    Fernando Dório
  • 6 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

Quantas vezes os nossos medos já nos paralisaram?


Parece que tememos algo "aqui e agora", mas, na verdade, carregamos cicatrizes do passado. D. W. Winnicott nos lembra que aquilo que nos assusta hoje pode ser uma pista das feridas emocionais que ainda não cicatrizaram. Ele nos convida a olhar para esses medos como ecos de experiências anteriores, muitas vezes vividas em silêncio, na infância ou nas relações que moldaram quem somos.


Na perspectiva da Fenomenologia Existencial, nossos medos são compreendidos como parte integrante do nosso viver em relação com o mundo e os outros. Eles não surgem do nada; eles têm um contexto, uma história. Todo medo nos fala sobre algo que foi vivido, uma forma de estar no mundo marcada por experiências que, muitas vezes, não conseguimos processar na época em que aconteceram.


Quando trazemos à tona os nossos medos, por meio da fala, nos permitimos sentir e expressar essas dores que, muitas vezes, ficaram presas em nós. No diálogo consigo e com o outro, podemos ressignificar o que vivemos. Esse movimento de fala não é apenas sobre o medo em si, mas sobre a nossa capacidade de olhar para nossas vulnerabilidades, assumir nossas inseguranças e, pouco a pouco, transformar a relação que temos com o passado e o presente.


Assim, o medo pode deixar de ser um inimigo oculto e se tornar um caminho para entendermos quem somos e como nos formamos ao longo da vida.


📌Se você sente que os seus medos falam mais alto, talvez seja o momento de ouvir o que eles têm a dizer sobre você.

Me chama para conversarmos! 😉


Você não está sozinho nesta jornada. 🙂

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