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Pra quê rótulos?

  • Foto do escritor: Fernando Dório
    Fernando Dório
  • 11 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Rótulos são uma tentativa de simplificar o que é complexo. Quando nos colocam dentro de uma categoria fixa, perdem-se os aspectos que fazem de cada ser humano um universo singular. Kierkegaard nos alerta para o risco de sermos reduzidos a uma ideia, quando, na verdade, somos um processo em constante transformação.


No processo Psicoterapêutico cada pessoa é vista como um ser em movimento, que se revela e se constrói a cada experiência vivida. O ato de rotular nega essa fluidez, pois congela o outro em uma imagem fixa, limitando sua liberdade de ser e de se tornar. Ao sermos rotulados, somos privados da oportunidade de expressar nossas contradições, mudanças e profundidades. É como se uma única palavra ou conceito tentasse conter tudo o que somos, o que é impossível.


Na convivência social, frequentemente somos rotulados por nossas características, comportamentos ou escolhas. Por exemplo, alguém pode ser chamado de "o tímido", "louco”, “depressivo" dentro de um grupo. Esses rótulos não apenas ignoram a complexidade do indivíduo, mas também criam expectativas limitantes que podem desencorajar a exploração de outras facetas da sua identidade. Ao aceitar essas definições, a pessoa pode se sentir obrigada a se comportar de acordo com o que se espera dela, sufocando sua verdadeira essência.


Além disso, rotular alguém impede a abertura para a verdadeira escuta e o encontro autêntico. É na convivência, no diálogo, que descobrimos a riqueza de quem o outro realmente é – algo que vai muito além de qualquer rótulo ou pré-conceito.


📌 Como você lida com os rótulos que tentam te definir? E você, também tem rotulado os outros?


A Psicoterapia pode te ajudar a explorar a liberdade de ser quem você realmente é.


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