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Falar Cura

  • Foto do escritor: Fernando Dório
    Fernando Dório
  • 5 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

Falar vai além de emitir sons ou compartilhar histórias. É a possibilidade do encontro consigo mesmo. Quando falamos, não apenas nos expressamos, mas damos a chance de nos ouvirmos.


Cada palavra dita pode revelar camadas de nossa existência que talvez nem saibamos que estão lá, ocultas sob a correria do cotidiano ou deixadas de lado em nome da felicidade que precisamos demonstrar para garantir uma convivência social.


Se a nossa existência é caracterizada pelo movimento, a cura não pode ser pensada como um estado fixo ou uma solução definitiva para um problema. Não se trata de eliminar sintomas ou reparar algo quebrado, como se o ser humano fosse uma máquina. A cura é então, um processo de movimento, um fluxo constante de transformação.


Curar-se é o movimento de sair de um estado de confinamento interior, de rigidez emocional, para uma abertura ao mundo e a si mesmo, mesmo diante de barreiras e dificuldades.


Falar é o caminho. Na perspectiva da Psicologia Fenomenológico Existencial, ao falarmos, simultaneamente organizamos o nosso pensamento e atribuímos sentido ao que foi vivido.


O processo psicoterapêutico constitui-se como um espaço de fala e escuta, onde cada palavra traz consigo a oportunidade de um novo começo. Ao falar, damos forma ao que antes estava difuso, nos apropriamos de nós mesmos e, assim, nos movemos em direção a uma vida com mais sentido e realizações.


💬 Se você sente o peso do silêncio ou das palavras não ditas, talvez seja o momento de iniciar esse movimento. O convite é para falar, se ouvir e descobrir que a cura acontece no próprio processo de existir, no nosso caminhar.

Me chama para conversarmos! 😉


Você não está sozinho nesta jornada. 🙂

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